Um novo tudo!
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Simples assim
Às vezes, determinadas situações nos fazem perceber porque nos preocupamos tanto com algumas pessoas enquanto esquecemos outras, em algum canto qualquer do peito ou da caixa de lembranças. Não é que eu me esqueça, e nem teria como esquecer, nem mesmo por um segundo se quer. Você dá mais atenção às pessoas que enxugam suas lágrimas quando outras partem seu coração. Você passa a perceber como a risada delas ou simplesmente seu perfume, te enchem todos os dias quando você se sente uma bolha de sabão; frágil e oca por dentro.
Sendo mais específica, creio que nunca falei sobre isso, mas
uma dessas pessoas é minha irmã. Dizem que somos cara de uma e focinho da
outra. Não achamos. A verdade é que somos diferentes e iguais ao mesmo tempo.
Ela é mais nova que eu, mas também é mais alta. Usa o mesmo aparelho nos dentes
que eu larguei há alguns anos. É adepta de música boa, assim como seus genes
determinam. Ao contrário de mim, é calma e mais reservada, mas quando pisam em
seu calo, não foge da briga.
O que torna a minha irmã tão especial, não é o fato da gente
se ver todos os dias, até porque, isso não prova nada. Dormimos e acordamos no
mesmo quarto, mas nenhuma diz se quer alguma palavra quando deitamos, e muito
menos ao acordar, com todo o nosso (especificamente meu) mau-humor matinal.
O que torna a minha irmã especial, é o fato de simplesmente
não precisar dizer absolutamente nada para que ela saiba como me sinto. Ao contrário do mundo
todo, quando estou nervosa ou chateada, ela não me rodeia com milhares de
perguntas que só me fazem ficar pior, ela me deixa sozinha em qualquer canto
que eu esteja, sabendo que algum tempo depois, eu estarei melhor.
As nossas risadas bobas de coisas mais bobas ainda, nos
tornam únicas. Assim como nossas brigas ou discussões que nos levam ao abraço
apertado depois. Em falar em abraço, o da minha irmã é único; tão apertado que
faz você realmente sentir que é querida, apesar de não nos abraçarmos com
freqüência.
Eu sempre achei que ela não se importava tanto comigo, ou
parecia mesmo não se importar, porque ela simplesmente não se mete na minha
vida. Mas no dia em que cheguei aos prantos da rua por ter visto um cachorro
sem uma patinha, ela deu um pulo de onde estava sentada e veio correndo sentar
ao meu lado perguntando o que havia acontecido. Tirando o fato de que eu estava
totalmente vulnerável àquela hora, senti quase pela primeira vez, que ela
sempre havia me amado.
Claro que entre duas irmãs, sempre rola uma invejinha. Mas
isso é coisa boba, à toa. Uma sempre quer ver a outra por cima, de verdade.
Quando eu estava na pior, ela não me disse nenhuma só palavra, mas eu sei que
ela fez muito por mim; ela foi meus olhos quando eu não pude enxergar diversas
situações, mas não conseguiu ser meu coração quando eu explodi. Até hoje, não
tem ninguém com quem eu goste mais de assistir Tv do que com ela. Qualquer
coisa vira motivo de piada. Ainda mais se for uma tragédia... destilamos veneno
em humor negro.
Lembro-me de quando éramos mais novas, nós não gostávamos de
brincar junto, mas em compensação, ficávamos horas no portão olhando para a
rua, para as pessoas que passavam e comentando sobre a vida e como ela seria
daqui há alguns anos.
Eu não havia percebido que ela tinha crescido tão rápido até
em seu aniversário de 15 anos, quando ela me pediu que a maquiasse do jeito que
eu me maquio. Desde esse dia, acho que alguma parte de mim, queria ser mais mãe
do que irmã. Fica fácil demais se importar.
Até hoje nós pedimos conselhos uma para a outra sobre
maquiagem ou roupa quando vamos sair. Tudo bem que eu seja a designer de moda
da família, mas há algum tempo atrás fiquei tão nervosa em um encontro, que foi
ela quem desabou peças e mais peças de roupas sob a cama enquanto eu tinha um
surto psicótico. No final, acabei saindo com o look mais simples que tinha, e
deu tudo certo.
Não estou dizendo que é tudo às mil maravilhas e que somos a
dupla de irmãs que toda a garota deveria se espelhar, muito pelo contrário. Mas
o que faz tudo ser mais divertido, é que eu sei que no fundo, eu posso ser tudo
o que eu sou, com ela. E sei que ela nunca vai me obrigar a parar de fazer
cócegas em sua barriga ou parar de me dar bronca pelos afazeres de casa. Sei
que ela sendo totalmente diferente, também é uma parte de mim.
Antes quando eu pensava em realmente tudo o que me era bom,
eu não incluía coisas simples como acordar de manhã e ajeitar o cobertor dela,
observar que seus alargadores são maiores que os meus, e que seu moicano já
está crescendo novamente.
Hoje eu sei que o que é realmente bom, nunca me deixou... as
caretas para as fotos; os gritos de raiva; os palavrões; a defesa; a proteção;
as gargalhadas; a semelhança; a cumplicidade; a perfeita divisão sobre tudo.
Hoje eu sei que o que é realmente bom, nunca me deixou... esteve
sempre ali, ao lado da minha cama enquanto eu dormia.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Há muito tempo que eu não escrevia, e sinceramente, nem sei porque o estou fazendo agora. Acho que é mais para dar um sinal de vida, ou uma reviravolta.
O blog já não é mais o mesmo, a minha vida já não é mais a mesma e nem as pessoas que nela habitavam. Algumas foram embora, no entanto, outras regressaram para ficar. Não sei que fim esse post irá levar, mas eu estou só escrevendo para acabar com o tédio e aliviar a pressão dos últimos dias.
Sobretudo, para dizer que independente do que aconteça, as coisas sempre mudam... o tempo todo. E com elas, me levam junto!...
Sobretudo, para dizer que independente do que aconteça, as coisas sempre mudam... o tempo todo. E com elas, me levam junto!...
terça-feira, 31 de agosto de 2010

But I still wanna hold you closeight now, I need that from you
So give me the morning
Sharing another day with you
Is all I want to know
And baby I, I've tried to forget you
But the light of your eyes
Still shines, you shine like an angel
A spirit that won't let me go
And I, I didn't wanna tell you
Things I didn't wanna know myself
was afraid to show
But you, you gave me a reason
A reason to face the truth, oh yes you did
To face the truth, face the truth
Face the truth
And baby I, I've tried to forget you
But the light of your eyes
Still shines, shines, shines like an angel
A spirit that won't let me go
Won't let me go, let go of my heart
And baby I, I've tried to forget you
But the light of your eyes
Still shines..., like an angel
A spirit that won't let me go
You know...
Won't let me go!"
segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Chega a ser engraçado (e triste ao mesmo tempo) em como a vida nos cobra. Em tudo. A todo o momento. Em qualquer lugar. Em qualquer situação.
A vida nos cobra atitude, decisões, julgamentos... faça o que é certo. Essa é sempre a palavra de ordem. Mas o que será que realmente é o certo?
Carregar sentimentos que foram exprimidos pelo resto da vida? Deixar sua felicidade ir embora? Abrir mão do que você quer por medo, receio ou por julgamento alheio?... Pelo menos, para mim isso não funciona.
O tempo sempre é um aliado pra curar feridas, cicatrizar os cortes feitos pela própria vida, e hoje, mais do que nunca, ele está ao meu lado. Preciso dele para saber o que/como e quando devo fazer; preciso dele para que eu consiga enxergar através das mágoas dos últimos acontecidos; preciso dele para saber como ser feliz.
A vida nos cobra acima de tudo, posição e maturidade para assumir os riscos que a própria vida nos faz passar.
Apesar de não saber como começar uma nova fase deixando para trás todo esse lado negativo e ruim que tem me atraído, eu ainda acredito em uma coisinha chamada amor. Pode ser antigo e fora de moda, careta ou inocente demais, mas eu acredito, e sei que um dia, ele vai me surpreender novamente, dessa vez, de um jeito bom, dessa vez, para sempre!
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