quinta-feira, 29 de janeiro de 2009




Hoje ao acordar percebi que minhas roupas estão caindo de meu corpo, minha pele está mais branca que de costume, e eu acho isso o máximo! O tempo lá fora não me importa muito, mesmo sabendo que a brisa me agrada e a chuva me deixa com sentimentos de renovação. Escuto música pesada o dia todo, me sinto pesada o dia todo sem sorrisos costumeiros. Aqui dentro há um vazio que insiste em me perseguir e lá fora o destino anuncia que minha vida realmente está mudando, mas não sinto nada além do nada de todos os dias quando me sinto assim... a carta da faculdade chegou. Parabéns!








'' A dor do não vivido '' - Carlos Drummond de Andrade



Definitivo, como tudo o que é simples, nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Sofremos por quê?

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.










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